segunda-feira, 18 de abril de 2011

moda

Beleza e autoestima

Um conceito a ser reavaliado e modificado para alcançar o bem-estar e saúde

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Por Luciana Kotaka, em 06/04/2011 15:23
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Vivemos em um país onde existem mulheres belíssimas, porém com corpos diferentes. Estamos falando de portes físicos dos mais variados: mulheres altas e magras, altas e gordas, magras e baixas, corpo maçã ou pera.
Mesmo com a grande diversidade de corpos femininos, as fábricas criam roupas genéricas. Existem tantas variações de altura, peso, que fica impossível sentir-se confortável dentro de um tamanho único, ou mesmo em tamanhos cada vez mais reduzidos.
Assistimos desfiles de moda, vemos nas vitrines roupas maravilhosas que só terão bom caimento em corpos magérrimos. Isso frustra, irrita, causa depressão em muitas mulheres, pois se sentem diferentes, inadequadas, gordas, quando na verdade são belas, com formas e curvas femininas.
Estamos expostos e vulneráveis a cultura do corpo belo, magro, que vem representada pela nossa interação com o ambiente, nos forçando a uma avaliação constante de como estamos, das nossas formas. A demanda social, nos pressiona a ir em busca deste corpo dito perfeito, criando um desejo, uma busca desenfreada e irreal do corpo ideal.
De forma geral, a baixa autoestima pode acarretar uma série de dificuldades emocionais, pois cada pessoa tem uma avaliação subjetiva que faz de si mesmo, que pode ser positiva ou negativa. Uma relação de intimidade, de poder acreditar em sua potencialidade, seu valor pessoal, acreditar e confiar em si mesma.
Porém, na grande maioria das vezes, acabamos por desenvolver uma baixa estima, o que nos torna insegura, com sentimentos de incapacidade, de menos valia. Tudo o que fazemos é resultado do que acreditamos ser, por isso o autoconhecimento é de fundamental importância para aumentar a autoestima.
Sendo assim, confiar em si mesmo, ouvir sua intuição, acreditar em sua voz interior, respeitar seus limites, reconhecer seus valores, expressar seus sentimentos sem medo, sentir-se competente, capaz e se tornar independente da aprovação dos outros, faz com que nossa autoestima se eleve. Entretanto, este é um processo gradativo que exige trabalho e conscientização.
A Psicoterapia é um processo fundamental nesse contexto, sendo conduzido por um psicólogo que desenvolverá um trabalho que visa ampliar a consciência que a pessoa tem de si mesma, aprendendo com seus sintomas e se desenvolvendo como pessoa. É uma ferramenta eficaz para trabalhar padrões de comportamentos, aspectos de personalidade e funcionamentos que não lhe trazem benefícios em sua vida sejam pessoal ou profissional.
Luciana Kotaka

Por Luciana Kotaka

Psicóloga e especialista em Transtornos Alimentares desenvolve seus trabalhos há mais de 14 anos. É referência nesta área por realizar atividades focadas em tratamentos que envolvam a relação direta entre o distúrbio do peso e a psicologia. CRP: 08/06502-1

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